domingo, 30 de março de 2008

Tonys Carreira por esse Mundo fora!!!!



Cá estou eu novamente, disposto a criar asco na débil mente de alguns que por aí deambulam, com mais uma conjectura, desta feita, acerca da problemática que assombra os karaokes!




A verdade é que, um pouco por todo o Mundo, cada vez mais se denota o desenvolvimento deste tipo de flagelo contemporâneo.
Efectivamente, os karaokes, representam um nicho para algumas classes de seres humanos, representado deste modo, um excelente laboratório para o estudo dessas mesmas classes da espécie humana.

Os caros leitores, decerto, terão a hipótese de verificar a veracidade da matéria que escrevo, com uma simples deslocação, a um bom bar nos arredores da vossa habitação.
É que no bar encontrará toda uma "miséria cromática"...

(perdoa-me o plagio, mas foi mais forte que eu )

...existem aqueles que cantam sempre as mesmas músicas, alias, as músicas que se cantam nos karaokes são sempre as mesmas, já enjoa!

Papel Principal - Adelaide Ferreira
Canção do Mar - Dulce Pontes
Lusitana Paixão - Dulce Pontes
New York, New York - Frank Sinatra
Outras.....

depois temos aqueles que vão aos pares, e depois só um é que canta, deve ser para não fazer figura de urso sozinho, "Eu morro, mas não vou sozinho"!

Temos os que nunca querem ir cantar, e perdemos alguns 5 minutos à espera que os amigos os convençam a ir cantar (mais valia estarem quietinhos), e depois quando chegam ao palco, não dever ter tido tempo de jantar, da maneira como agarram o microfone, devem pensar que é um cachorro quente! (E não queriam, fará se quisessem!)

Ainda temos aqueles que no dia seguinte vão fazer um exame nacional de karaoke, e a sua vida deve depender disso, só assim explico o facto dos mesmos passarem horas a fio a ler a porcaria da lista das músicas.

Por fim, mas o melhor de todos, peço desculpa, o mais cromo de todos, aquele que pensa que canta bem, mas que a única coisa de útil que a sua voz pode fazer é escrever um blogue!

A todos, deposito um aprazível ensinamento, deixem-se disso, dediquem-se à pesca e ouçam quem realmente sabe cantar! Irão ver que conseguem, deste modo, angariar exemplares do sexo oposto em maior número, como já diz o velho ditado:

"Torna-se uma concepção irrealizável, desejar capturar espécie de insectos dípteros, com líquido resultante da fermentação acética do vinho"

quarta-feira, 26 de março de 2008

Rude? Quem eu?

Já me chamaram de tudo, desde a utilização do adjectivo descortês e agreste mais simples até ao mais complexo, aquele que não está ao alcance dos mais generalistas jocosos, mas rude?!

Rude é indiscutivelmente um dos adjectivos menos prestigiantes que um ser pode ter a caracterizar a sua q
ualidade ou carácter próprio, não aceito de modo algum este tipo de calúnia e sinto necessidade de dissipar essa ideia argumentando em minha apologia.

Em primeiro lugar, como antes havia advertido, eu possuo o conhecimento da utilização de linguagem inoportuna e susceptível de contundir a idiossincrasia alheia, originada no ventre do meu suplício quando confrontado com situações verdadeiramente estúpidas e destituidas de qualquer tipo de sentido!

Situações essas que estão neste blogue descritas e que acontecem com certa regularidade, situações como:

quando um sujeito está a dormir, chega outro e pergunta :
- Estás a dormir?

Dá mesmo vontade de responder:
- Não, estou a treinar para quando morrer.

ou então,

quando está a chover, nos vêem a sair e questionam se vamos mesmo sair com aquela chuva.!
Só podem estar à espera que lhes re
spondamos que não, vamos sair mas é com outra chuva...

Em jeito de súmula, não me revejo nas criticas que sobejamente me outorgam, nem contemplo qualquer tipo de moral para tal, uma vez que os respectivos sujeit
os exprobratórios, provavelmente, incorrem em algumas situações já descritas neste blogue.



Bem Hajam!

quarta-feira, 5 de março de 2008

O que se passa com o Mundo?

É do conhecimento geral que uma das piores tarefas que podem incutir ao homem, é precisamente a de ir ao supermercado, e não fazer as compras mas sim acompanhar a sua cara-metade, para efectuar a aquisição de diversos bens de consumo (a maior parte desnecessária).

Mas caros amigos, ide! A sério, ide.


Garanto um bom serão, passado na companhia de quem mais gostamos!
Sempre que vou
ao supermercado consigo encontrar inspiração em diversas fontes de informação, da qual, alguma alimenta este blogue.
Foi o caso do ultimo fim de semana quando deambulava entre prateleiras altamente desarrumadas de um modesto hipermercado, qual não foi o meu espanto quando a minha atenção se desprendeu da rota efectuada pelo carrinho de compras de uma idosa, que mais parecia que tinha o objectivo de me abalroar, para se fixar na prateleira contendo esse tão importantíssimo utensílio de protecção à higiene ambiental, que é o papel higiénico!
Realmente não consigo arranjar explicação, por mais que me esforce, não consigo arranjar explicação.
Papel Higiénico colorido? As tonalidades até são agradáveis à vista, mas não consigo ver qual a utilidade. A prestigiada marca resolveu criar papel higiénico de diversas cores, cores essas dignas de figurarem em todos os videoclips de um George Michael ou Elton Jonh, enfim, cores dominantes no guarda fatos de José Castelo Branco.

Um verde florescente, um vermelho vivo e um preto mórbido são algumas das cores utilizadas para enfeitar o dito papel.

À cor preta ainda consigo descortinar o objectivo, disfarçar o rasto de resíduo orgânico resultante da fricção do papel pelo orgão responsável por expelir ventosidades, com estrépito, pelo ânus, chamado por muitos de "A boca do corpo".

As restantes cores não têm, concerteza, o mesmo objectivo, porque para além de não disfarçarem ainda enfatizam aquela merda.

Como se não bastasse o ridículo das cores utilizadas, verifiquei que os rolos vêm acondicionados em caixas cilíndricas, dignas da melhor garrafa de whisky 21 anos como se importado da Escócia fosse.

Para aumentar o meu nível de irritação perante tal estupidez, o preço de tal aberração situa-se na módica quantia de 8.99€, isto tudo por apenas três rolos de papel higiénico.

É caso para se dizer, não há cú que pague tal mordomia! Uma verdadeira paneleirice.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Meu Deus...!

No ultimo sábado estava eu, em mais uma recorrente luta altamente desgastante com o meu telecomando da televisão, a mudar alternadamente de canal (o chamado, vulgarmente, de zapping) quando dou pelas minhas pupilas a contrairem-se (cientificamente está provado que quando observamos algo de bom as pupilas dilatam-se devido à satisfação causada pelo objecto observado) como que estivesse a assistir ao ultimo Sporting vs Benfica, jogo no qual o arbitro realizou uma terrível arbitragem, digna de figurar nas páginas do livro dos piores momentos da história Mundial, uma verdadeira ode aos larápios!

Qual não é o meu espanto quando vejo a professora universitária, bióloga, escritora e historiadora da ciência portuguesa, excelente currículo, Maria Clara Amado Pinto Correia a tentar fazer qualquer coisa que se assemelhasse com o acto de dançar.
Aquilo foi tão mau, que aquela imagem ficou queimada na minha retina e durante um bom par de horas, sempre que fechava os olhos era assolado com os mais terríveis sentimentos capazes de arrepiar o verdadeiro Jack o Estripador.
Não consigo entender o que leva uma pessoa com a cultura de Clara Pinto Correia, uma mulher verdadeiramente inteligente, a entrar nestes esquemas. Nem todos somos obrigados a saber dançar, mas de igual modo não o somos a participar num programa sobre dança, assistido por milhares de pessoas.

Podia agora passar a descrever aquilo que Clara Pinto Correia tentava fazer no meio daquele palco, e não pensem que deixei fugir a oportunidade de elaborar piadas de muito mau gosto com referências à capacidade que ela tem de tornar qualquer homem num verdadeiro misogínio, mas por respeito à pessoa visada e ao seu enorme currículo intelectual, não o faço!
De duas uma, ou foi um acto de verdadeira coragem ou um acto de irreflectida estupidez, em qualquer um dos casos foi de bradar aos céus e é caso para se dizer:

"Clara, não Dances Comigo"
(mas que belo trocadilho que eu fui arranjar, realmente, por vezes fico maravilhado com o meu brilhantismo!)

O ser humano é realmente misterioso, principalmente os mais eruditos!