Carrissimos leitores, deixai-me agora propalar, neste belo divã, mais uma situação que me contundiu de maneira irremediável.
No passado Domingo, ocorreu a final do maravilhoso Campeonato da Língua Portuguesa, iniciativa que prezo bastante. Penso que o nível com que o povo fala esse dialecto espantoso, que é o Português, deve ser alvo de exposição pública e utilizada para fins recreativos/lúdicos!
No passado Domingo, ocorreu a final do maravilhoso Campeonato da Língua Portuguesa, iniciativa que prezo bastante. Penso que o nível com que o povo fala esse dialecto espantoso, que é o Português, deve ser alvo de exposição pública e utilizada para fins recreativos/lúdicos!
O que mais espécie me fez foi a utilização de certos vocábulos, vocábulos esses que deambulam por essas ruas fora disparados de qualquer boca portuguesa.
Palavras como, protelar, bulício, hílare, fímbria ou espressões como, "aforismos quiasmáticos", "sibilinos anexins" ou, a minha preferida, com que termina um dos ditados, "aquele que o doesto não aporrinhasse, o anélito nauseá-lo-ia", foram utilizadas nos textos que os concorrentes teriam de escrever.
Eu compreendo que os organizadores elevem a fasquia, mas será que era necessário este tipo de vocabulário para que os nossos portugueses errem????
Na verdade aquilo foi uma verdadeira filha da putice!
Deviam ter visto a cara lúgubre e assustada de muitas pessoas, naquela sala, enquanto era proferido o ditado, crianças sucumbiam perante o esforço apavorante para acompanhar o ritmo diabólico com que tais palavras eram cuspidas da boca, que habituadas estavam a ver narrar histórias de "Uma Aventura"!
Nunca mais hão-de recuperar!!!!